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Em meio a tantos sistemas e tipos de impermeabilização disponíveis no mercado, é muito comum que engenheiros e arquitetos fiquem um pouco confusos na hora de escolher a melhor opção. Afinal, esse é um assunto muito específico, e é preciso adquirir bastante experiência para dominá-lo.

A impermeabilização é uma parte essencial no projeto, sendo regulada por diversas NBR.

Por que impermeabilizar?

 

A primeira lição é entender a importância da impermeabilização.

Utilizados em praticamente todas as estruturas da construção, incluindo fundações e subsolo, os impermeabilizantes garantem a durabilidade da construção e, claro, evitam dores de cabeça com infiltrações, danos irreparáveis a estruturas submetidas à umidade ou mesmo a proliferação de fungos e bactérias em locais úmidos e que fazem mal à saúde.

Com o poder de proteger patrimônios, cuidar da saúde do coletivo evitando proliferação de fungos e bactérias, além de prevenir acidentes e (a melhor parte) evitar brigas intermináveis entre vizinhos sobre a responsabilidade da infiltração, você já concluiu o papel fundamental da impermeabilização para qualquer edificação: particular, comercial e até mesmo de aparato urbano (túneis, pontes e outros elementos).

QUAIS SÃO OS 2 PRINCIPAIS TIPOS DE IMPERMEABILIZAÇÃO?

 

De forma geral, há dois tipos impermeabilização no mercado: a rígida e a flexível. O uso vai depender exclusivamente das características das estruturas e dos materiais em que serão aplicadas. Ou seja, não se trata de uma escolha propriamente dita: se uma determinada superfície exige a flexível, somente ela poderá ser utilizada.

Por esse motivo, uma das etapas mais importantes da elaboração de um projeto é elencar os requisitos de cada parte em relação ao tipo de impermeabilização.

‍1. IMPERMEABILIZAÇÃO RÍGIDA

 

Ela é indicada nas estruturas que não são submetidas a grandes movimentações. Além disso, não podem estar expostas ao estresse mecânico, que pode ser causado por vibrações intensas ou impactos constantes.

Geralmente, ela é feita com a aplicação de aditivos químicos nas argamassas ou sob a forma de membranas acrílicas rígidas. Por esse motivo, para garantir uma impermeabilização completa, deve ser planejada levando em consideração os agregados e outras estratégias de vedação de uma estrutura.

Esse cuidado é importante para evitar as falhas na impermeabilização em superfícies que estão sujeitas a fissuras e trincas. Então, é recomendada para baldrames e rodapés de parede.

2. IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL


Já o tipo flexível é voltado para as superfícies que estão sujeitas a dilatações e vibrações. Os impermeabilizantes utilizados aqui apresentam propriedades mais elásticas. Portanto, podem se conformar à estrutura durante a movimentação e, assim, cobrir fissuras e trincas. Ou seja, é a opção mais utilizada nas áreas externas dos edifícios, especialmente nas regiões muito expostas ao sol.

É excelente para as áreas internas e pode ser aplicada nas lajes e nas varandas. Para uso comercial e industrial, é muito indicada para reservatórios suspensos e tanques. Além do uso mais comum que é em piscinas.

Há dois tipos principais de impermeabilização flexível:

  • as membranas, que são moldadas no local por meio de processos sob calor ou frio (emulsões);
  • as mantas, pré-fabricadas.

Além disso, é importante lembrar que, para aumentar a eficiência da impermeabilização, podem ser aplicadas várias camadas sobrepostas de diferentes materiais.

QUAIS SÃO OS 6 PRINCIPAIS SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO?

 

1. MEMBRANA DE POLIURETANO

 

Esse sistema é aplicado no local a frio. Entre suas principais vantagens, estão:

  • alongamento mínimo;
  • alta resistência mecânica em alguns casos, pode, até mesmo, dispensar a proteção contra riscos;
  • alta resistência térmica, mantendo suas propriedades na faixa de temperatura entre -5°C a 90°C;
  • alta resistência química, o que previne a deterioração por diversos tipos de fluidos e vapores;

Por essa razão, é indicado em projetos de impermeabilização de lajes.

2. MEMBRANA ACRÍLICA

 

As membranas acrílicas podem ser aplicadas a frio no local da construção e, na forma de emulsão, podem ser acrescentadas às argamassas como aditivo. Desse modo, compatibilizam-se perfeitamente tanto com a impermeabilização flexível quanto a semi-flexível. Elas podem atender a todas as suas demandas de revestimento impermeabilizante, de pressões hidrostáticas positivas.

3. EMULSÃO ASFÁLTICA

 

Esse sistema também pode ser aplicado a frio, como se fosse uma pintura. Várias camadas podem ser feitas para melhorar a eficiência da impermeabilização. Além disso, conta com:

  • elevada aderência;
  • alto poder de cobertura;
  • secagem rápida.

Tudo isso trará muita versatilidade para qualquer desafio da sua obra.

4. MANTA ASFÁLTICA

 

As mantas asfálticas são materiais pré-fabricados, feitos sob medida para a sua obra. Sua aplicação deve ser feita sob calor para garantir uma aderência total às superfícies. São extremamente práticas e rápidas de aplicar. Um dos seus grandes diferenciais é a enorme elasticidade, sendo uma das opções para as impermeabilizações flexíveis.

No entanto, devido ao surgimento de tecnologias de aplicação a frio, as mantas não estão sendo mais utilizadas como antes. Com isso, perderam sua liderança, pois, há alguns anos, eram os impermeabilizantes mais populares do mercado.

5. ARGAMASSA POLIMÉRICA

 

A argamassa polimérica é constituída de cimento, agregados minerais e aditivos poliméricos acrílicos. Como explicamos, é um sistema bicomponente e deve ser misturado, proporcionalmente, conforme a indicação do fabricante. Quando seco, torna-se um excelente impermeabilizante semi-flexível, flexível ou rígido.

Por essa versatilidade, esse tipo de impermeabilização é recomendada tanto para impermeabilizações hidrostáticas de pressão positivas, quanto negativas.

Sua aplicação é feita a frio com o uso de rolos e telas de poliéster, para estruturação. O executante deve tomar bastante cuidado em relação aos prazos de cura na hora de executar cada demão. Como apresenta baixa resistência mecânica superficial, recomenda-se o uso de um revestimento de proteção, em caso de tráfego.

6. HIDROFUGANTES

 

Os hidrofugantes são produtos que podem ser aplicados no gesso, nas argamassas e no concreto. Sua ação impermeabilizante é bastante interessante: eles apresentam uma tensão superficial da estrutura, então, quando entram em contato com a estrutura, escoam rapidamente. Por essa razão, também são chamados de hidrorrepelentes.

Eles se diferenciam da maioria dos impermeabilizantes, pois, além de evitar a entrada da água nas estruturas, também impedem a sua adesão, deixando a superfície completamente seca. Portanto, são ideais para os locais que devem ficar sempre secos.

Contudo, esse é um sistema de impermeabilização rígida, e não pode ser utilizado nos locais sujeitos a grande dilatação térmica ou estresse mecânico por vibrações.

Uma grande vantagem do material é o baixo custo, permitindo o seu uso em obras de diferentes orçamentos. É comumente aplicados em concretos aparentes, tijolos aparentes e em fachadas prediais com texturas ou revestimentos cerâmicos.

Impermeabilização e obras

 

Em reformas, todo cuidado é pouco. Muitas das soluções tradicionais exigem quebra-quebra. Por isso, é importante contar com o suporte de um especialista em impermeabilização, de modo que a aplicação adequada seja implementada e não haja refeitura de trabalho ou prejuízo.

Impermeabilização dura para sempre?

 

Impermeabilizações convencionais não são definitivas, portanto, com o passar dos anos, é comum surgir a necessidade de uma nova intervenção, pois alguns materiais encontram-se demasiados expostos a intempéries.

Impermeabilização sem obras e por mais tempo

 

A menor possibilidade de realização de obras é capaz de fazer o mais zen dos humanos precipitar-se em desespero. A confirmação da necessidade da empreitada, então, faz qualquer um ter vontade de sair correndo.

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