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As medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico visa garantir a segurança dos usuários de uma edificação em caso de alguma situação emergencial, indicando ações a serem tomadas em caso de incêndio. Esse projeto é monitorado pela legislação do Corpo de Bombeiros e pela respectiva unidade federativa que revisam as leis sempre que necessário para maximizar a segurança de qualquer pessoa.

Fatores que podem causar um incêndio em um edifício ou estabelecimento:

 

Os incêndios podem ter inúmeras fontes, estando entre as principais causas:

  • Problemas de instalação elétrica- Geralmente relacionados com a falta de manutenção, curtos-circuitos ou sobrecargas;
  • Falha Humana- Relacionado com questões simples de desatenção no dia a dia ou de falta de preparo para lidar com pequenos focos de incêndio;
  • Vazamento de gás;

Como saber se minha edificação precisa de ou não?

 

Para saber para quais estabelecimentos o projeto é obrigatório, basta consultar a legislação atual do Corpo de Bombeiros do seu estado. Para classificar as edificações são considerados alguns fatores, como:

  • Altura da edificação;
  • Ocupação/atividade do estabelecimento;
  • Carga de incêndio;

Essa classificação é necessária para identificar quais serão as medidas de segurança essenciais para que seu projeto seja aprovado no Corpo de Bombeiros e para que a seu negócio possa entrar em exercício.

Para residências unifamiliares e certos tipos de comércio, também descrito no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (CSCIP), são excluídas as exigências do projeto.

O QUE É O PÂNICO:

 

Pânico é um estado emocional incontrolável onde a pessoa perde o controle sobre o seu próprio corpo passando a agir sob o comando do seu instinto.
A natureza dotou os animais com um sistema de defesa que é acionado pela situação de pânico.
Nesta situação, fala mais alto o instinto animal registrado em seu inconsciente. Muitas das situações de pânico é herdado dos pais.
O pânico é caracterizado pela produção exagerada de adrenalina que produz no organismo reações estranhas.

REAÇÕES INSTINTIVAS:

 

Comportamento de Bando: O indivíduo corre com os outros, junto com os outros. É o que acontece com animais “pequenos” frente ao predador “grande” como no caso das anchovas que se defendem do ataque do tubarão na forma de um cardume compacto.

Na hora do pânico, a adrenalina toma conta do nosso corpo e não conseguimos pensar. Nossa reação é instintiva e multas pessoas seguem o grupo de forma inconsciente.

Instinto de sobrevivência: Tendo sido vítima de muitas enchentes, alguns grupos “fogem” para locais altos. As formigas e mais alguns animais que fazem ninho no chão como as corujas, promovem mudanças e migrações para locais mais altos na aproximação da temporada de chuvas.

Na hora do pânico, sob a ação da adrenalina, o instinto desse grupo sinaliza “locais altos” e estando num prédio sob incêndio, a pessoa “corre” para o alto mesmo tendo consciência que a fuga segura é para baixo, para fora do prédio.

Instinto de Fuga: Detectado o “foco” do perigo, o animal “foge” para longe do foco. O exemplo típico é o da galinha em fuga que foge sempre para o lado oposto ao do foco. Se o foco é um carro à noite com o foral aceso, a galinha foge “prá frente” e se o carro muda de direção, a galinha muda para a mesma direção e continua na frente do carro.

Na hora do pânico pela ocorrência de um incêndio, este grupo “foge” do foco do fogo. Mesmo havendo setas e outros indicadores de saída, é possível que este grupo corra “ao contrário para “fugir do fogo.

Instinto de Fome: Traumatizado, até hoje, pela acirrada disputa por um naco de alimento que nossos antepassados enfrentavam todo dia, o ser sob pânico não “soma” e nem “divide” – apenas “subtrai” e sai correndo para um canto protegido onde pode se acalmar e satisfazer a sua fome.

Na hora do pânico, a enorme “concorrência” pela disputa de corredores, escadarias e portas de saída, este grupo tende a “eliminar” o concorrente, empurrando para o lado e passando por cima.

Não existe amizade, companheirismo e muito menos solidariedade, por indivíduos deste grupo, na hora do pânico.

Depois, tendo atingido um “refúgio” seguro, a razão volta e junto sentimentos de amizade e de solidariedade. Muitos que “saíram”, procuram “voltar” para salvar aqueles que estão tendo dificuldades de sair.

Instinto de Defesa: Não reagir, não provocar, não agredir são atitudes defensivas para aquele grupo de pessoas que viveram longos períodos sob permanente opressão e submissão. Calar-se, regisnar-se, abaixar a cabeça, obedecer, ajoelhar são as reações características.

Neste grupo, o desmaio é frequente.

CAUSAS DO PÂNICO:

Não é necessário que ocorra um evento catastrófico, ruidoso e de grandes proporções como um incêndio ou uma enchente. Uma situação qualquer mesmo que calma mas que possa produzir estresse nas pessoas pode dessencadear uma situação de panico.

Numa reunião séria, uma pessoa que tenha aquele tique de ficar apertando o botâo da caneta pode produzir em uma outra pessoa cargas de estresse.

É como quando o Chaves fica falando e repetindo uma explicação boba e a outra pessoa reage com um sonoro “ora, cale-se, cale-se”.

Pessoas que falam sempre em tom de gozação e com  um sorriso irônico nos lábios, causam irritação nas pessoas “sérias” aumentando o estresse.

Motoristas “presos” no congestionamento ficam irritados com a demora e principalmente pela “esperteza” de outros motoristas que dão uma de esperto forçando a passagem e andando no acostamento. Estes eventos aumentam o nível de adrenalina causando irritação, impaciência, nervosismo e estresse deixando a pessoa, permanentemente ou o dia todo, no limiar do estado de pânico.

Uma discussão entre duas pessoas que, de início, conversavam amigávelmente, pode ocorrer uma exaltação que acirra os ânimos, aumentando gradativamente o estresse e pode culminar com trocas de socos e pontapés, características do estado de pânico.

Outras situações de pânico ocorrem em local com aglomeração de pessoas como cinema, teatro, igreja, escola, ginásio, estádio, arena, boate, restaurante, etc.

As situações de pânico são potencializadas pelo conteúdo emocional praticado nos locais de concentração de pessoas. Nas igrejas, em geral, as pessoas ficam “calmamente” orando mas existem igrejas que apelam para o emocional com o aumento gradativo do tom de voz do pastor. As pessoas elevam suas emoções com a produção de adrenalina. Se ocorre um incêndio neste momento, as reações das pessoas serão totalmente desprovidas de razão.

Outros locais utilizam-se de artifícios para produzir estados emocionais com o fornecimento de bebidas alcoolicas e o entoar de músicas eletrônicas. Estas músicas ritimam na frequência cardíada da pessoa, vibrando, inicialmente em torno de 90 batidas por minuto, recebendo um aumento gradativo para 100, 120 e assim por diante. O batimento cardíaco aumenta na mesma proporção, influenciado, ou induzido, pelo volume alto e envolvente da energia sonora.

A causa do pânico pode também ter origem psicológica. Chama-se síndrome do pânico e a pessoa pode surtar, sem mais nem menos, pois existe predisposição psicológica em que a pessoa se julga perseguida ou ameaçada.

O USO DO PÂNICO:

Conhecendo as reações que as pessoas têm em situações de pânico é possível “tirar proveito” dessas reações.

Duranto as guerras, isso aconteceu com muita frequência na Segunda Guerra Mundial.

Sirenes estridentes e alto falantes com choro de criança ou latidos de cachorros produzem nas pessoas reações do tipo “preciso fazer alguma coisa” sob a ação da adrenalina. Soldados de reação retardada pulavam da cama, deixando a “preguiça” de lado.

As mães poderiam adotar atitudes semelhantes perante filhos que “não saem da cama” mesmo com muita insistência, mesmo com ameaças e mesmo com baldes de água fria.

Sineres com toque estridente (alta frequência) tem a propriedade de produzir agitação, sob a ação da adrenalina, tiranto as pessoas do qualquer estado de sonolência e letargia.

A IRRACIONALIDADE DO MOMENTO DE PÂNICO:


Pessoas em estado de pânico e mesmo em breves instantes de situações de pânico não agem de forma “normal”. Eis algumas características do pânico:

Perda da racionalidade. Não adianta conversar com a pessoa em pânico tentando convencer que “não há perigo” ou que “está tudo normal”. Muitas vêzes, a pessoa entra em pânico por uma discussão aparentemente boba como um conflito de trânsito. A pessoa entra em pânico, por exemplo, pelo aparecimento de um “cara fogado” que, muitas vezes sem querer, produz um disparo na situação de pânico. A pessoa que entra em pânico não dimimui seu grau de pânico enquanto aquela pessoa que prozui o disparo da situação permaner nas proximidades.

A melhor soliução é levar, mesmo que seja à força, a pessoa sob pânico para longe do local. Cuidado para não levar os contendores para o mesmo local. A polícia, precisa, infelizmente, levar os envolvidos para uma delegacia. Estando todos na mesma delegacia, os ânimos de re-exaltam e reacende o pânico.

Reações Instintivas: É muito forte a reação institintiva de preservação da integridade. Muitos homens fortes não conseguem segurar uma frágil senhora em pânico.

O melhor é gritar por socorro para atrair mais pessoas para que, em grupo, consigam segurar e levar a pessoa para longe do local.

O QUE NÃO FUNCIONA NA SITUAÇÃO DE PÂNICO:

1 – Conversa que tenta convencer o contrário.

Se a pessoa em surto de pânico está “errada”, nem tente convencê-la do contrário.
Seu inconsciente vai produzir mais adrenalina.

2 – Cartazes com recomendações.

Na hora do pânico, em que tudo mundo corre para tudo quanto é lado, um cartaz na parede não é nem notado pelas pessoas. Mesmo escrito com letras garrafais, ninguém tem “cabeça” para parar e ficar lendo o cartaz.

3 – Aparelhos, instrumentos e componentes que exigem recionalidade.

Extintor de incêndio cheio de “frescuras” com e “lacres” e “pinos de segurança”. É muita atividade preparatória e a adrenalina não permite “lembrar” de todas aquelas instruções recebidas no treinamento. Se é que a pessoa passou por um treinamento.

Extintor bom é aquele que a gente pega e aperta.

Instruções escritas no próprio extintor também não servem para nada. A adrenalina não dá tempo para apreciar leituras naquele instante.

Outra coisa que não funciona é a mangueira que é dobrada no meio e que precisa ser esticada por inteiro antes de ser conectada no hidrante.

4 – Placas devem ser visíveis em qualquer situação.

Placas com simples pinturas não são visíveis pois os olhos, tomados pela adrenalina “não exerga nada”. A pessoa “fica cega”.

Placas refletivas também não funcionam pois à noite ou numa situação de incèndio, as luzes são cortadas e as placas refletivas não tem nenhuma luz para refletir

Todas as placas orientativas em situações de pânico devem ter luminosidade própria.

Para a aprovação, os órgãos responsáveis devem solicitar um atestado de visibilidade em situações de pânico, obtidas por meio de ensaios de visibilidade realizados por laboratório credenciado.

Uma placa indicando a Saída de Emergência em um salão, por exemplo, deve ser visível a partir de qualquer ponto do salão mesmo no escuro e o salão tomado por grossa fumaça carregada de fuligem.

5 – Não parar, não abaixar e nem agachar quando estiver num fluxo de pessoas saindo. Ao diminuir a velocidade, parar ou abaixar a pessoa será empurrada pelos que vêm atrás e vai cair. Caindo será pisoteada.

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