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Um projeto de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) bem dimensionado pode não somente proteger empresas e edifícios de danos materiais, mas também salvar vidas.

Popularmente conhecido como para-raios (já que este é um dos itens mais importantes do sistema), o SPDA é essencial para a segurança dos estabelecimentos.

Mas para garantir proteção efetiva, é preciso ficar atento à elaboração do projeto e à instalação do SPDA.

O que é um SPDA?

Popularmente chamado de para raios, é um Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

Um Projeto de SPDA consiste em:  

  1. Um sistema externo de proteção contra descargas atmosféricas;
  2. Um sistema interno de proteção contra descargas atmosféricas.

SPDA externo é destinado a:

  1. Interceptar uma descarga atmosférica para a estrutura, por meio do sistema de captação;
  2. Conduzir a corrente da descarga atmosférica para a terra de forma segura, por meio do sistema de descida;
  3. Dispersar a corrente da descarga atmosférica na terra, por meio do sistema de aterramento.

SPDA interno é designado a aliviar os riscos com centelhamentos perigosos dentro do perímetro de proteção criado pelo SPDA externo, por meio de ligações equipotenciais ou distância de segurança (isolação elétrica) entre os componentes do SPDA externo e outros elementos eletricamente condutores internos à estrutura.

Tipos de SPDA mais utilizados

Com o surgimento da necessidade de controlar os efeitos das descargas atmosféricas, os estudos e as tecnologias foram evoluindo nesse campo e surgiram alguns tipos de SPDA. São eles:

  • Ponta de Franklin
  • Gaiola de Faraday
  • Esfera rolante (eletrogeométrico ou esfera fictícia)

1. Projeto de SPDA com sistema de Ponta Franklin

Utiliza um para-raios de Ponta Franklin, que foi um dos primeiros inventados. A criação foi de Benjamin Franklin, em 1753.  É composto por uma haste de cobre que fica no topo da edificação, ligado a dois condutores conectados com o solo através de um sistema de descida.

Protegem uma área equivalente ao volume de um cone do topo à base do edifício.

Esse tipo de SPDA, por causa da sua estrutura física, é ideal para edificações de pequeno porte, sendo capaz de proteger um estabelecimento com altura máxima de 45 metros ou 15 andares.

2. SPDA tipo Gaiola de Faraday

Baseado na teoria de Faraday, em que o interior da gaiola fica isento do campo elétrico externo, esse método utiliza captadores formados por condutores horizontais que formam uma malha interligada que se conectada com a terra em uma distância apropriada.

A estrutura da Gaiola de Faraday é, como o nome sugere, a formação de uma gaiola no topo da edificação. Esse tipo de proteção é utilizado em indústrias e em empresas com galpões.

3. Projeto de SPDA baseado em esferas rolantes (eletrogeométrico ou esfera fictícia)

Esse tipo de projeto de SPDA utiliza uma esfera que deve rolar pela edificação. Onde a esfera estiver, haverá maior chance de descargas atmosféricas tocarem a construção. Por isso, esses pontos da edificação devem ser protegidos com para-raios do tipo ponta Franklin ou ionizante. O tamanho da esfera deve ser proporcional ao nível de proteção desejado.

É muito comum que o projeto de SPDA se baseie na combinação desses três tipos de sistemas de proteção contra Descargas Atmosféricas. A combinação é prevista pela norma NBR 5419, que regula a instalação de SPDAs no Brasil.

Cuidados essenciais na instalação do SPDA 

Estar em conformidade com as normas que regulamentam o projeto de SPDA (como a NBR 5419 no Brasil e, internacionalmente, a IEC  – International Eletrotecnical Comission, dentre outras) é fundamental para que o projeto e a instalação sejam realizados com sucesso.

Por isso, o primeiro ponto essencial na instalação do SPDA é verificar se o projeto está de acordo com os padrões exigidos antes de executá-lo.

“Seguir as normas no projeto e instalação de SPDA  é fundamental. Não apenas para garantir a eficiência da proteção, mas também para evitar acidentes que podem afetar tanto os profissionais envolvidos quanto as próprias edificações” – explica Osmar Costa, diretor da OMS Engenharia.

Para o engenheiro eletricista, “é  fundamental contar com equipes que passaram por treinamentos específicos e estão habilitados para atuar na instalação de SPDAs respeitando as normas com total segurança”.

É preciso ficar atento também a outros elementos na instalação de SPDA. Como, por exemplo:

  • A apresentação dos laudos de qualificação e certificação dos fabricantes e fornecedores dos materiais e dos componentes que fazem parte do SPDA
  • A utilização de equipamentos que atendam às normas específicas de controle de interferência eletromagnética
  • A avaliação do ambiente eletromagnético antes da instalação dos equipamentos que compõem a estrutura do SPDA
  • O acompanhamento de profissional habilitado pelos Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
  • A certificação que os trabalhadores estão devidamente treinados para a realizar a instalação
  • A disponibilização de equipamentos de proteção adequados para os trabalhadores
  • A análise de todas as possibilidades de riscos
  • Não fazer as medições e a instalação sob condições atmosféricas adversas, com a possibilidade de descarga atmosférica
  • Evitar que pessoas não habilitadas e animais se aproximem do local durante a instalação.

Inspeção e manutenção do SPDA

Vale destacar que após o projeto e a instalação do SPDA, outra etapa importante é a inspeção visual do sistema. Segundo a norma NBR 5419, no item 7.3, as inspeções de SPDA visam a assegurar que:

  1. O SPDA está conforme o projeto.
  2.  Todos os componentes do SPDA estão em bom estado e são capazes de cumprir com suas funções. Que não apresentem corrosão.
  3. O valor da resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e com as dimensões do subsistema de aterramento. E com a resistividade do solo. Excetuam-se desta exigência os sistemas que usam as fundações como eletrodo de aterramento.
  4. Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à instalação original estão integradas no volume a proteger, mediante ligação ao SPDA ou ampliação deste.

Poque deve-se contratar a HELP?

Ao escolher a Help para elaborar o seu Projeto de SPDA, nós iremos enviar um engenheiro eletricista ao seu estabelecimento, para que se faça um estudo da área total de exposição e dos riscos das edificações para se definir o melhor método de proteção.

Algumas das etapas seguintes são:

  • Projeto de SPDA, conforme NBR 5419;
  • Medições de campo;
  • Elaboração do “As built”;
  • Elaboração da Lista de materiais;
  • Elaboração do memorial de cálculo;
  • Elaboração do memorial técnico;
  • Definição da forma construtiva;
  • Recolhimento da ART.

A HELP também oferece os seguintes serviços:

  • Montagem do SPDA;
  • Manutenção do SPDA;
  • Inspeção do SPDA;
  • Laudo do SPDA;
  • Medição de resistência de aterramento;
  • Aterramento elétrico de maquinas e equipamentos;
  • Aterramento de estruturas;
  • Aterramento de instalações elétricas;
  • Aterramento residencial.

Para saber mais sobre Projeto e Instalação de Sistemas de Proteção contra Descargas Elétricas, clique aqui.

HELP é uma empresa especializada em Sistemas de Prevenção e Combate a Incêndio. A HELP é cadastrada no CREA e conta com uma equipe especializada para te ajudar da melhor forma possível. Caso queira saber mais sobre, ligue para (16) 3630-6058 / (16) 98115-9940 ou clique aqui e entre em contato por e-mail.

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