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Conforme a norma ABNT NBR 9077 deve-se estabelecer padrões de segurança contra incêndios em escadas de saída e emergência.

A medida principal que se deve tomar para a segurança da vida humana em incêndio é o projeto prever a rápida desocupação da população.

Nas edificações de multíplos pisos tem a necessidade das escadas de emergência. Elas podem ser não enclausuradas, enclausuradas (mais conhecida também como enclausuradas protegidas) ou à prova de fumaça.

Todas as escadas de emergência devem seguir as seguintes exigências:

  • ser constitúida com material incombustível tanto para a estrutura quanto para a compartimentação;
  • antender às condições específicas estabelicidas na IT10 (2011) – controle de materiais de acabamento e de revestimento;
  • ser dotadas de corrimãos em ambos os lados;
  • ter pisos antiderrapantes;
  • ser dimensionadas (largura, patamares e degraus) adequadamente (vide IT11, 2011; ABNT BNR 9077:2001);
  • Deve conter iluminação de emergência com autonomia e funcionamento automático em caso de interrupção da energia elétrica;
  • Não pode ter abertura para tubulação de lixo, eletricidade, gás, telefone ou qualquer outro sistema de instalação ou serviço;
  • As portas de acesso às áreas de refúgio não necessitam possuir material corta-fogo e podem permanecer trancadas, desde que a chave para sua abertura esteja em local próximo, visível e acessível, com os dizeres “EM CASO DE EMERGÊNCIA QUEBRE O VIDRO”;
  • As portas devem abrir no sentido da saída e não podem interromper ou atrapalhar o fluxo de fuga;
  • Não são permitidas áreas confinadas de circulação comum no corpo da escada, sendo permitido, no entanto, portas convencionais, sem fecho, de interligação entre as áreas;
  • A sinalização de acesso e número de pavimento deve atender à norma NBR 13434 e às Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros.

No caso de edificações térreas, a desocupação é mais fácil. Porém, em recintos com grande público (boates, circos, etc.) ou com público que tenha dificuldades de mobilidade (hospitais, escolas para deficientes, presídios, etc.) é importante um estudo minucioso sobre as dimensões, quantidade e distância entre saídas de emergência, com base na legislação vigente (código de obras municipais, instruções técnicas do Corpo de Bombeiros, normas ABNT) e no bom senso.

Tipos de escadas de emergência

Escada não enclausurada protegida

Ela apresenta como requisitos a construção em concreto armado ou material de equivalente resistência ao fogo por duas horas. Alguns estados permitem o uso de escadas metálicas e de madeira, com algumas condições específicas.

Segundo a NBR 9077/2001, embora possa fazer parte do sistema de saída de emergência, a escada comum pode ser ligada diretamente com os demais ambientes tais como corredores, halls e outros, não sendo obrigatório o uso de portas corta-fogo ou antecâmaras.

Em edificações de fácil desocupação, as escadas de emergência podem ser não enclausuradas (NE), também conhecida por comum ou simples.

Escada enclausurada protegida

A escada enclausurada protegida (EP) é a escada devidamente ventilada, situada em ambiente envolvido por paredes corta fogo e dotada de portas resistente ao fogo.

Devem ser construídas em concreto armado ou material equivalente, além de ser devidamente ventiladas no corpo da escada. Essa ventilação pode ser feita diretamente para o exterior ou através de dutos, sendo que algumas normas permitem que ela não seja ventilada – desde que o ambiente que de acesso a ela tenha ventilação permanente.

Escada enclausurada à prova de fumaça

A escada enclausurada à prova de fumaça (PF) é a escada cuja caixa é envolvida por paredes corta fogo e composto por portas corta fogo, em que o acesso é por antecâmara (composto por dois dutos, para ser ventilado) igualmente encalusurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.

Duto de extração de fumaça (DEF) – é ligado a antecâmara na parte superior para facilitar a saída da fumaça, inicia no pavimento mais baixo atendido e termina acima da cobertura, possibilitando a saída da fumaça.

Duto para entrada de ar (DEA) – é ligado a antecâmara na parte inferior para facilitar a entrada de ar limpo, inicia na base do edifício, em um ponto que possibilite a captação de ar livre de fumaça, a captação normalmente é posicionada próxima do piso do térreo. O Duto termina na última antecâmara atendida.

Escada à prova de fumaça pressurizada

A escada pressurizada apresenta um sistema mecânico com ventiladores que aumentam a pressão do ar no corpo da escada, dificultando a entrada de fumaça no ambiente. Em alguns estados, além do sistema de pressurização é exigida a existência de antecâmara com portas corta-fogo para proteger ainda mais a escada da entrada da fumaça.

Segudo a IT11 (2011) e a ABNT NBR 9077:2001, uma escada à prova de fumaça pressurizada pode dispensar a antecâmara.

Escada externa

A escada fica externa ao corpo do edifício. É muito comum em edifícios antigos, que foram construídos antes de existir legislação específica para combate a incêndio e devido a mudança do uso e a riscos estruturais, não havia como fazer a adaptação da escada existente.

A maioria dos estados não admite o uso desse tipo de escada. Normalmente, o Departamento de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros abre uma exceção para esses casos.

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