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A necessidade de impermeabilização na construção

A sensação entre muitos promotores imobiliários é que a impermeabilização é cara e desnecessária. No entanto, ações corretivas caras tornam-se uma lição dolorosa para muitos. Devido à sua porosidade relativa, o concreto pode permitir a infiltração de água e outros produtos químicos. Deixado sem vigilância, isso pode levar à deterioração de um edifício.

A fonte da grande maioria dos problemas da fundação é a água. Além de queimar, talvez a pior coisa que possa acontecer a uma estrutura residencial ou a um prédio seja um problema de fundação. O solo úmido sob uma fundação pode inchar ou perder força. Essa é uma das razões para manter sempre a base seca. Vale lembrar que fazer certo da primeira vez é fundamental, porque voltar para consertá-lo é um assunto caro.

Portanto, é aconselhável que o concreto seja impermeabilizado. No entanto, a escolha da melhor maneira de impermeabilizar o concreto continuou sendo uma tarefa assustadora para a maioria dos desenvolvedores. Garantindo que a passagem de água em um concreto seja impedida e a pressão hidrostática seja resistida, um concreto pode ser impermeabilizado do lado positivo (exterior), negativo (interior) ou do interior do concreto (sistemas integrais).

Qual a importância da impermeabilização?

Conforme já mencionado, a impermeabilização é fundamental para evitar que haja infiltrações em uma obra e precisa ser feita inclusive na fundação. Dessa forma, é necessário que isso conste no planejamento. Ou seja, a impermeabilização é responsável por evitar danos futuros na edificação.

Caso a impermeabilização não seja feita, a aparência será afetada, além de prejudicar a alvenaria e a armadura da construção. Isso coloca em risco todo o imóvel. Estima-se que o custo com a vedação adequada equivale a 2% a 3% do total da obra.

Por sua vez, os reparos necessários caso não haja impermeabilização chegam a 20% do custo total da construção. Dessa forma, a impermeabilização na construção civil representa uma grande economia, além de colaborar com a conservação e a salubridade do ambiente.

Quais os sistemas de impermeabilização na construção civil?

Os sistemas se referem à técnica utilizada para impermeabilizar um local. Ela depende, basicamente, da superfície a ser selada. Sendo assim, temos os seguintes sistemas:

  • argamassa: aditivos químicos e polímeros são acrescentados ao cimento e agregados, formando um excelente revestimento impermeável. É ideal para subsolos, reservatórios de água, piscinas, poços de elevadores, rodapés;
  • calafetador: usa-se um produto com propriedades seladoras para preencher caixilhos, juntas e elementos em geral, além de trincas e fissuras;
  • emulsão acrílica: a base acrílica com elastômero forma uma membrana líquida excelente para selar marquises, paredes, coberturas e lajes;
  • emulsão asfáltica: trata-se de um monocomponente aplicado a frio e que requer proteção mecânica. É utilizado em lajes, terraços e áreas frias;
  • hidrorrepelente ou hidrofugante: é um material que repele a água, mantendo a superfície completamente seca. Por não alterar a aparência do local onde é aplicado, pode ser usado em fachadas de pedras, concreto, tijolos, telhas;
  • manta asfáltica: é um tipo modificado de asfalto, sendo composto por polímeros e tem função estruturante. Assim, é recomendado para lajes inclinadas e planas, e também áreas úmidas ou molhadas;
  • lona: por ser fabricada em material que a água e umidade não conseguem atravessar, são perfeitas para vigas de baldrames, contrapisos, lajes.

A impermeabilização na construção civil é essencial para conservar a edificação e evitar as chamadas patologias como mofos e fungos. Além disso, para evitar prejuízos na obra, é preciso atentar para a norma da ABNT contra a passagem de fluidos, bem como os requisitos de segurança, garantia, salubridade e estanquidade das partes construtivas.

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